Em homenagem aos 10 anos do Facebook.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Em homenagem aos 10 anos do Facebook.




O que o passado representa?


Para alguns a ideia do passado é cafona, para outros, normal, mas na minha visão a ideia do passado é muito mais que isso, é história, é exemplo, é o hoje em preto e branco.


Não consigo e creio que ninguém conseguiu decifrar se as novas tecnologias vieram para a evolução, digo isto com o intuito de ir afundo na palavra “evolução”.
Vamos lá: dos sinônimos para evolução temos: crescimento, desenvolvimento, manobra, mudança, progresso e transformação.

Sim, muito mais que simples cores em uma TV. Muito mais que comunicação através de um aparelho celular móvel... Muito mais que fotografias digitais, e muito mais que redes sociais. 
Quando falamos de evolução, falamos de um todo! 
Quem você era antes do Facebook? Quem você era antes do Android, ou até mesmo, quem você era antes do Google?
E hoje, quem você é?

Infelizmente chega a ser raro os casos de seres humanos que sabem usar á medida certa de tais ‘evoluções’.
Vejo hoje nos grupos de jovens reunidos em bares, praças e lanchonetes, mais luzes ligadas em suas mãos, do que luzes acesas nas ideias das suas cabeças. 

Lembro-me que por volta dos oito anos de idade, eu corria em minha bicicleta, eu brincava de pique-esconde, eu pulava amarelinha, eu jogava bila, eu lembro... Eu vivia! 
Hoje em dia?! Hoje em dia eu tenho um primo que tem menos de três anos de idade, ele é um bebê, chora para alguém ligar o computador e colocar vídeos pra ele assistir, ele chama o seu irmão para pôr um teclado virtual musical para ele bater nas teclas...
(Me imagino em sua idade, provavelmente não sabia nem o que era um computador.)

Não estou insinuando que a ‘evolução’ é coisa ruim, isso me preocupa apenas!
Estou refletindo a ideia de depredar à matéria viva, e fazer das telas digitais as atrações principais do dia-a-dia.
É como se depois que popularizaram tais tecnologias a maioria das pessoas não sabem o quanto vale o cheiro, e nem imaginam mais o quanto importa o tato.

Eu como jovem, até entendo a ‘sede’ por informações e atualizações. Mas acima de tudo eu como jovem também compreendi que antes de me tornar dependente de fontes prontas de informações, preciso ser essência, preciso ser história, preciso ser vida, preciso descobrir o valor da aurora. Preciso proteger o sabor do tato, preciso preservar o aqui e o agora. A matéria não basta por telas, a matéria tem que ter vida e ideias, tem ser viva, tem que ter cor, antes de ser digital, tem que carregar em si, portas para o amor.
“As tecnologias só me proporcionaram facilidade para as pesquisas, e precisão para a comunicação, não quero deixar que me causem dependência, pois só assim vou poder ser vida, ser viva e ser essência.”


Parabéns Facebook! Dez anos...

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