Se a tarifa não baixar, São Paulo vai parar. Mas tem que parar só na volta pra casa?
E aí pessoas! Saudades? Eu parei de postar aqui porque eu tava
meio ocupado fazendo uma coisa supérflua pra quem vive na internet, ou seja, eu
estava trabalhando.
E o que vocês acharam dessa semana? Essa semana pra mim foi
um porre. Mas, chega de falar de mim, vamos ver o que aconteceu essa semana.
Se Haddad fosse Fred Flintstone, ele diria DILMAAAAAA!
O Haddad parece que tá encenando uma novela da Globo nessa foto, não parece? |
Nessa sexta-feira, em São Paulo, ocorreu um protesto do Movimento
Passe Livre intitulado “Se a tarifa não baixar, São Paulo vai parar”. O
protesto aconteceu na Avenida Paulista, no horário da volta pra casa do
paulistano e houve quebradeira e confrontos com a polícia. Foram quebradas
quatro estações do Metrô e mais algumas bancas de jornal que estavam pelo
caminho.
Muitas pessoas acharam o protesto exagerado, falam que não
precisava dessa violência, que podia ser apenas uma roda de leitura no
Ibirapuera etc. Eu também acho que o protesto foi errado, eles deviam fazer
isso no horário de ida pro serviço e no meu caminho de ida (hehehe).
Mas parece que o protesto fez Haddad pensar. Depois de
refletir e ver que a frase “a culpa é da administração anterior”, tão falada
pelo prefeito nesse primeiro ano de mandato, não caberia nessa situação, ele já
pediu socorro à Dilma.
Numa entrevista concedida para o Estadão, Haddad disse que para
que a tarifa seja reduzida, a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico)
deverá ser transformada em contribuição municipal. Pra que não sabe, a CIDE é
uma contribuição federal cobrada sobre o combustível. É isso aí, paulistanos! A
tarifa do ônibus baixa, mas o combustível...
Segundo Haddad, essa medida poderia até fazer com que
pessoas que vão de carro para o trabalho comecem a pegar ônibus. Essa piada eu
deixo para vocês fazerem.
E quando perguntado sobre algumas cidades que abaixaram o
preço da tarifa do ônibus, ele disse que em São Paulo foi feito muito mais,
alegando que o aumento foi abaixo da inflação. Então agora eu entendi porque
meu dissídio será abaixo da inflação.
Cidade espanhola mostra como se obriga uma pessoa a recolher o cocô do cachorro
Uma cidade espanhola chamada Brunete tomou uma medida
drástica contra pessoas que não recolhem o cocô do cachorro nas ruas.
Foram convocados 30 voluntários que ficam vigiando as ruas
anonimamente com câmeras de vídeo as pessoas que passeiam com seus cachorros.
Quando uma pessoa deixa de recolher o cocô do cachorro, eles se aproximam da
pessoa com uma conversa do tipo “nossa, que cachorro bonito” e perguntam o nome
do cachorro (to começando a achar legal).
A Prefeitura de Brunete possui todos os cachorros da cidade
cadastrados com o nome. E quando o voluntário consegue o nome do animal, ele entra
no cadastro da cidade e pega o endereço do dono (engenhoso até aqui).
Algum tempo depois, um mensageiro da prefeitura vai à casa
do infrator e devolve a cagada feita pelo cachorro e um aviso dizendo que da
próxima vez ele receberá uma multa que pode ir de 30 a 300 euros. Maquiavélico,
não?
Mas, depois de ver todo esse plano, eu fiquei com uma dúvida.
Qual é o critério usado pela prefeitura para definir o valor da multa? O
tamanho da cagada, a dificuldade da limpeza (por exemplo, se o cachorro estiver
com o cocô meio mole) ou o grau do fedor que ficaria na mochila do mensageiro
quando ele fosse devolver?
Bacalhau à holandesa
Nessa sexta-feira uma holandesa foi presa no Aeroporto de
Cumbica tentando embarcar para Portugal com peças de bacalhau recheadas com
1,5kg de cocaína. Quando ela passava pela fiscalização, os agentes desconfiaram
e chamaram a Polícia Federal. A mulher iria de Lisboa direto para a Holanda.
Agora ela pode pegar até 15 anos de prisão.
Coitada, ela só estava levando pra casa uma receita de
bacalhau à holandesa. Tá certo que o recheio tá errado, não é cocaína, é
maconha. Eu nunca comi, mas conheço muita gente que come isso que nem bolacha
recheada: abre a bolacha só pra comer o recheio.
Grupo Abril acha que falência é sinônimo de reestruturação
A Abril S.A. anunciou nessa sexta-feira que vai passar por
uma “reestruturação” com o objetivo de aumentar o “equilíbrio entre produção de
conteúdo impresso e digital”.
E essa tal reestruturação começou com o pé direito. No mesmo
dia, seis executivos deixaram a empresa e 70 funcionários foram mandados embora.
Sem falar em rumores internos que dizem que a Playboy não
será mais impressa no Brasil. Se eu não tivesse internet, eu ficaria muito
chateado agora. Mas, nem tudo é notícia ruim, os mesmos rumores dizem que as
revistas Contigo e Capricho também não serão mais publicadas.
Agora, se eles quiserem acabar com toda a sacanagem, deverão
parar de publicar a Veja, concordam?
E aí, gostaram? Se tem alguma coisa que eu podia ter falado,
mas me esqueci, podem colocar nos comentários.
Semana que vem eu to de volta, se o trabalho deixar.
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